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Membros das Forças Democráticas Aliadas (ADF) extremistas islâmicas mataram nove pessoas em um massacre brutal em 6 de junho na vila de Mununze, na região de Rwenzori, no território de Beni, no leste da República Democrática do Congo (RDC). Membros da milícia despejaram os corpos das vítimas nas proximidades do rio Loulo.
“A tranquilidade da nossa aldeia foi abalada por estas ações cruéis, deixando um rasto de tristeza e desespero”, disse Masumbuko, um dos sobreviventes. “Embora alguns de nós tenham conseguido escapar, muitas famílias foram despedaçadas, e os seus gritos ecoaram pelas ruas agora sombrias. A sensação de segurança que antes envolvia a nossa aldeia foi substituída pelo medo e pela angústia.”
Manara, um dos líderes da região, disse que os moradores estão de luto depois de perceberem que as vítimas foram mortas e jogadas em um rio que usam para beber e realizar outros trabalhos domésticos.
“O assassinato de vidas inocentes lança uma sombra de luto sobre a outrora vibrante comunidade”, disse ele. “Das nove pessoas que foram mortas e atiradas ao rio Loulo, conseguimos apenas quatro corpos. Os outros cinco corpos ainda não foram vistos.”
O bispo da Igreja Anglicana de Beni disse que a igreja na RDC condena veementemente estes assassinatos porque quando tais coisas acontecem, as famílias são dilaceradas, o que é contra a vontade de Deus.
“A memória daqueles que perderam a vida ficará para sempre gravada nos nossos corações como um lembrete solene da necessidade urgente de unidade para pôr fim a estas ações”, disse o bispo. “Como igreja, vamos permanecer juntos como um olho de esperança em meio ao desespero. Que possamos honrar a memória dos caídos, lutando por um mundo onde tais atos de violência sem sentido não tenham lugar e onde cada vida seja valorizada e protegida.”
Este ataque ocorreu três dias depois de os mesmos rebeldes massacrarem 16 pessoas na aldeia de Kabweke, localizada em Kantine, território de Beni.
fonte https://www.persecution.org/2024/06/10/adf-kills-9-people-in-beni-drc/
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